O historiador Robert Darnton, que dirige a maior biblioteca universitária do mundo, falou sobre o futuro do livro na era digital no Programa Roda Viva da TV Cultura. Este programa é apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti contou com os entrevistadores: Beatriz Kushnir (doutora em História pela Unicamp e diretora do arquivo geral da cidade do Rio de Janeiro); Paulo Werneck (editor do caderno Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo), Lilia Schwarcz (historiadora e antropóloga, professora titular de Antropologia da USP); e Cassiano Elek Machado (jornalista e editor)". O historiador, escritor e presidente da biblioteca de Harvard, Robert Darnton, 73 anos, se vê com um novo desafio nas mãos: criar uma gigantesca biblioteca digital no Estados Unidos aberta para todo o mundo. Na entrevista foram discutidos temas como tecnologia, o futuro dos livros, o papel das editoras, a biblioteca de Harvard que possui um acervo com 17 milhões de volumes em 350 línguas. O grande desafio apresentado pelo diretor da biblioteca de Harvard é a criação uma gigantesca biblioteca digital no Estados Unidos aberta para todo o mundo. Vale a pena ver a entrevista. Clique na imagem abaixo para acompanhar as discussões.
Este blog, criado pela Profª. Drª. Célia Dias, tem como objetivo ser um canal de comunicação e um espaço para o compartilhamento de informações e experiências entre alunos, professores do curso de biblioteconomia, profissionais e todos os interessados em gestão da informação/ conhecimento em contextos diversos, arquivística e assuntos afins.Sejam bem vindos,entrem, leiam e participem!!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Arte, Museus e Arquivos Digitais
Arte, Museus e Arquivos Digitais: futuros possíveis é o tema do Simpósio Internacional que vai acontecer em no período de 1 a 5 de Outubro para discutir temáticas no campo da preservação do patrimônio artístico e cultural. Veja abaixo as informações sobre o evento:
Imagem do blog Futuros possíveis |
A crescente produção artística com meios digitais e eletrônicos demanda a elaboração de procedimentos específicos para a preservação da memória de bens culturais que além de efêmeros, implicam novas tipologias e formas de processamento, diferentes dos modelos de catalogação das coleções museológicas existentes. O simpósio visa contribuir com esse debate, combinando discussões sobre metodologias de preservação de obras digitais, com análises de formatos curadoria de informação. Outra questão que merece destaque é o fato desse simpósio discutir também questões relacionadas aos processos de informatização e digitalização das informações sobre acervos, problema que vem se tornando cotidiano nos museus e que carece de uma discussão aprofundada e crítica no Brasil.Merece relevo, ainda, assinalar que o simpósio Futuros Possíveis confronta essas questões com a necessidade de discutir os aspectos políticos e ideológicos das novas tecnologias de armazenamento. Mais informações e inscrições: www.fau.usp.br/digitalmemory e no blog do evento: http://simposiofuturospossiveis.wordpress.com/
Futuros Possíveis
Futuros Possíveis
1 a 5 de Outubro
FAU - USP Auditório Cidade Universitária
Rua do Lago, 876 05508.080 São Paulo SP Brazil
Coordenação: Giselle Beiguelman e Ana Gonçalves Magalhães
FAU - USP Auditório Cidade Universitária
Rua do Lago, 876 05508.080 São Paulo SP Brazil
Coordenação: Giselle Beiguelman e Ana Gonçalves Magalhães
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Seminário Internacional Bibliotecas Científicas
No âmbito do Seminário serão abordados os seguintes
temas:
Pesquisa e gestão em bibliotecas
com livros científicos;
Perfil de bibliotecas científicas
nos dias atuais;
Coleções e livros científicos na
época moderna;
Produção e circulação de
impressos científicos;
Produção científica do Arco do
Cego.
Nomes já
confirmados:
Ana Virginia Pinheiro
(FBN/UNIRIO)
Aníbal Bragança (UFF/FBN)
Calos Ziller (UFRJ)
Carmen Ronci (Ministério de
Ciência e Tecnologia)
Fernando Luna de Oliveira (UENF)
Fréderic Barbier (Directeur de
recherche au CNRS)
Gustavo Silva Saldanha (UNIRIO)
István Monok (Biblioteca Nacional
da Hungria)
Jean Yves Mollier (Université de
Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines)
João Luís Lisboa (Universidade
Nova de Lisboa)
Lorelai B. Kury (COC/FIOCRUZ)
Lúcia Bastos (UERJ)
Lucia Maria Paschoal Guimarães
(UERJ/IHGB)
Luiz Carlos Villalta (UFMG)
Marta de Almeida (MAST).
Moema R. Vergara (MAST)
Roger Chartier (Études at the
École des Hautes Études en Sciences Sociales)
Silva Patuzzi (PUC)
Simone da Rocha Weitzel (UNIRIO)
Coordenação geral e comissão científica:
Tania Bessone (Universidade do
Estado do Rio de Janeiro)
Lucia Lino (Museu de Astronomia e
Ciências Afins)
Heloisa Meireles Gesteira (Museu
de Astronomia e Ciências Afins)
Pedro Marinho (Museu de
Astronomia e Ciências Afins)
Fabiano Cataldo de Azevedo
(Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
Organização: Museu de Astronomia e Ciências
Afins - MAST
Apoio:
Fundação de Amparo à Pesquisa do
Rio de Janeiro - FAPERJ
Universidade do Estado do Rio de
Janeiro/Laboratório Redes de Poder e Relações Culturais
Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro
Fundação Biblioteca Nacional
Universidade de São Paulo/Escola
de Comunicação e Artes
Público-alvo:
Bibliotecários, documentalistas,
historiadores e demais interessados no tema.
Investimento:
Estudantes – R$ 110,00
Profissionais – R$ 220,00
Associados AAB:
desconto de 15% sobre o valor estabelecido.
Inscrições e informações:
As inscrições poderão ser feitas
na secretaria da Coordenação de Documentação e Arquivo do MAST, com Vânia
Rodrigues das 9h às 12h e 13h às 17h, no período de 24/09 até 31/10. O interessado deve enviar a ficha de inscrição
juntamente com uma cópia do comprovante de pagamento realizado para o fax 21-3514-5271
ou para o e-mail cda@mast.br,
com o assunto inscrição no Seminário
Internacional Bibliotecas Científicas.
O pagamento deverá ser feito
através de depósito bancário no Banco Itaú - Agência 0733 - C/C: 50192-8, em nome da Associação dos
Arquivistas Brasileiros (AAB), CNPJ: 421537910001-30.
Local: MAST - Auditório do
prédio anexo Número de vagas: 70
Para acessar a ficha de inscrição clique aqui
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Livro discute a importância do prontuário do paciente
Longe de ser apenas uma burocracia a ser cumprida, o prontuário do paciente pode ser um instrumento valioso para melhorar a qualidade da assistência e da gestão em saúde, além de uma fonte rica para a pesquisa científica.

O tema é discutido pelos professores Maria Cristiane Barbosa Galvão, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), e Ivan Luiz Marques Ricarte, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), no livro Prontuário do Paciente, lançado em agosto pelo Grupo Editorial Nacional.
“Com base no conceito de integralidade da assistência à saúde, a obra propõe um modelo de prontuário que facilite a troca de informações entre as instituições e entre os profissionais que prestam o atendimento. No contexto do século 21, não podemos mais pensar no médico trabalhando de forma isolada”, disse Galvão.
Segundo os autores, o prontuário deve abarcar conteúdos produzidos por fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e demais profissionais de saúde que participam da assistência. Deve ainda contemplar não apenas o bem-estar físico do paciente, mas também o psicológico e social.
“A obra foi construída durante um estágio que fizemos na Faculdade de Medicina da McGill University, Canadá, com bolsa da FAPESP. Como cada área tem a sua particularidade, contamos com a ajuda de 25 colaboradores de diversas instituições”, afirmou Galvão.
Na primeira parte, é discutido o benefício da informatização e questões de segurança da informação, formas de coleta, organização e acesso aos conteúdos, além de normas de referência para a padronização do prontuário. Em seguida, são abordados aspectos éticos sobre a troca de informações de caráter privado, com base em declarações internacionais e legislações nacionais relacionadas ao direito à informação em saúde.
A terceira parte discute a importância do prontuário para a gestão da saúde. “Se produzido adequadamente, esse documento pode ser uma rica fonte de dados para auxiliar gestores de unidades de saúde, secretários de saúde e os próprios ministros de saúde na elaboração de políticas públicas”, afirmou Galvão.
Já a quarta parte apresenta as diferentes perspectivas para o prontuário médico dentro da equipe multiprofissional e a quinta parte fala sobre a importância desses registros para a pesquisa e inteligência epidemiológica, bem como para a pesquisa clínica.
Por último, são apresentados mais de 250 questões e exercícios com o objetivo de fomentar discussões em cursos de graduação, pós-graduação, extensão e educação continuada, além de motivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados à temática do prontuário do paciente.
Informações sobre a publicação
Prontuário do Paciente
Autores: Maria Cristiane Barbosa Galvão e Ivan Luiz Marques Ricarte
Lançamento: agosto de 2012
Preço: R$ 85,00
Páginas: 344
Onde comprar: www.grupogen.com.br/ch/prod/11194/0/prontuario-do-paciente.aspx .
Autores: Maria Cristiane Barbosa Galvão e Ivan Luiz Marques Ricarte
Lançamento: agosto de 2012
Preço: R$ 85,00
Páginas: 344
Onde comprar: www.grupogen.com.br/ch/prod/11194/0/prontuario-do-paciente.aspx .
Fonte: Agência FAPESP
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias começou ontem!!!
Workshop de Capacitação de Pesquisadores da USP em Publicação Científica
Com ênfase na expressão em língua inglesa, o principal objetivo do evento é contribuir para que os participantes compreendam as características e convenções do gênero acadêmico, e desenvolvam as habilidades necessárias para expressar suas ideias e argumentos de forma eficaz.
A ministrante do workshop é Carmen Dayrell, doutora em Estudos da Tradução pelo Centre for Translation and Intercultural Studies (CTIS) da Universidade de Manchester (Reino Unido) e pós-doutora em Linguística Aplicada/Ensino de Inglês como Língua Estrangeira pelo Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP). O público-alvo é formado por professores, pós-doutorandos e doutorandos das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas, que tenham a intenção de publicar os resultados de suas pesquisas em periódicos e revistas internacionais de alto impacto. Mais informações: http://www.workshop.sibi.usp.br/ocs/index.php/2012_humanas/2012-FEA.
Fonte: Agência FAPESP 17/09/12
Fonte: Agência FAPESP 17/09/12
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Programa +60 da Biblioteca de São Paulo quer trazer um público especial ao universo da leitura
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Espaço +60, localizado no piso superior da biblioteca (foto: Alexandre Rapolli) |
A Biblioteca de São Paulo está investindo em ações de estímulo à leitura para uma parcela representativa da sociedade com o programa +60. Este programa tem como objetivo aumentar o bem-estar das pessoas, fortalecer seu papel na sociedade, dar um novo sentido ao envelhecimento e valorizar os pontos positivos dessa etapa da vida. A BSP trabalha para trazer o público ao universo da leitura, ao desenvolvimento pessoal e social. Oferece, gratuitamente, em especial aos que já passaram dos 60, oficinas, palestras e cursos. Disponibiliza acervo de mais de 30 mil títulos, além de equipamentos digitais para o usuário interagir com o planeta. E tudo de graça!
Para saber mais informações ligue para ligue (11) 2089.0800
Para quem não conhece a Biblioteca de São Paulo, vale a pena fazer uma visita. Veja o endereço abaixo:
Parque da Juventude
Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Santana, São Paulo/SP
CEP 02030-100 (ao lado da Estação Carandiru do Metrô)
Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Santana, São Paulo/SP
CEP 02030-100 (ao lado da Estação Carandiru do Metrô)
Seguem 2 fotos para você que quer conhecer este espaço:
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Prédio da Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, São Paulo |
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Piso térreo, com acervo infantojuvenil, equipado com cabines de leitura |
terça-feira, 11 de setembro de 2012
FAPESP doa acervo para a Biblioteca Mário de Andrade
A FAPESP e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo realizaram no dia 6 de setembro uma cerimônia de doação para a Biblioteca Mário de Andrade (BMA) da Coleção FAPESP – formada por um acervo de 470 publicações, que serão disponibilizadas para consulta pública e gratuita pela instituição. Composta por livros que obtiveram Auxílio à Pesquisa – Publicações – da FAPESP e por relatórios científicos de pesquisas apoiadas pela Fundação, as publicações serão distribuídas pelas coleções Circulante, São Paulo, de Artes, Coleção Geral e Referência da BMA. Todo material será catalogado no sistema informatizado da biblioteca e as obras serão identificadas no campo “coleção” como Coleção FAPESP. Os dados bibliográficos estarão disponíveis para consulta no catálogo online da BMA, que pode ser acessado no endereço www.bma.gov.br. As obras que porventura já existam na Coleção Geral, São Paulo, de Artes e Referências, que são fixas da biblioteca, serão destinadas à seção Circulante. Já as obras mais especializadas das áreas de Ciências da Saúde, Exatas e Tecnologia, serão encaminhadas às bibliotecas temáticas dessas áreas ou a outras bibliotecas públicas do estado de São Paulo. O objetivo da doação foi tornar acessíveis obras que retratam, em grande medida, o percurso das pesquisas realizadas com apoio da FAPESP nas mais diferentes áreas do conhecimento.
Coleção de obras raras
O acervo da Biblioteca Mário de Andrade é composto por, aproximadamente, 3,3 milhões de itens, entre livros, periódicos, mapas e multimeios.
Além do acervo já catalogado e digitalizado, segundo Maria Christina Barbosa de Almeida, diretora da BMA, a instituição ainda dispõe de um acervo a ser “descoberto” e melhor explorado.
“Nós temos um grande acervo de cartazes, mapas e inventários e materiais sobre a história da ciência, por exemplo, que precisam ser mostrados pela catalogação e pela digitalização”, disse Almeida. Fonte: FAPESP
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Concurso de blogs estimula estudantes a compartilhar hábito de leitura
Em tempos de uso intenso da internet e das redes sociais despertar o interesse pela leitura é um dos maiores desafios que envolve a escola, a família e os adolescentes. Vejam abaixo mais detalhes desta experiência tão interessante e que merece ser copiada:
Os participantes usaram diferentes ferramentas – imagens, texto e vídeos – para compartilhar dicas de obras que estão lendo ou que recomendam que sejam lidas. O concurso recebeu de março a agosto de 2012 a inscrição de mais de 800 jovens de 16 países – a maioria de língua espanhola. O país com a maior participação foi o Uruguai, com 224 blogs criados. A experiência foi apresentada durante reunião preparatória do Congresso das Línguas na Educação e na Cultura, em Salamanca, na Espanha.
A coordenadora do projeto, Inés Miret, avalia que o saldo foi muito positivo. Segunda ela, essa primeira edição do projeto funcionou como um piloto e na próxima etapa o objetivo é ampliar a participação, incluindo estudantes brasileiros. Até o fim do ano, será escolhido o melhor blog de cada país por um grupo de jurados que está sendo montado. Inés aposta que muitas páginas já têm um formato mais consolidado e deverão continuar funcionando depois do fim do concurso. Houve grande interação entres os blogueiros, que compartilhavam dicas e conteúdos.
Inés destaca que a internet, muitas vezes vista como inimiga pelas escolas, pode ser grande impulsionadora do hábito de leitura. “É interessante ver um recurso desse tipo, que aporta coisas diferentes para que as experiências sejam diferentes. A experiência literária sempre fez parte da educação, mas é interessante ver o que acontece quando transcendemos o âmbito da sala de aula ou da escola e o encontro entre leitores se dá por afinidade e não por proximidade física”, aponta Inés.
Além da experiência dos blogs, outros projetos de estímulo à leitura foram apresentado aos representantes dos países íbero-americanos. Na Costa Rica, o Ministério da Educação produziu uma campanha de televisão em que atletas, cantores, atores e músicos apresentavam seus livros preferidos e convidavam o público a "ler com eles". O ministro da Educação, Leonardo Garnier, sugeriu que outros países façam isso, convocando os ídolos locais.
Fonte: Estado de Minas
Ranganathan inspira a criação de mecanismo de busca identifica contexto, opinião e ajuda a prever o futuro
O
texto abaixo publicado no site Inovação Tecnológica no dia 04/09 apresenta uma aplicação a partir
da implantação dos ensinamentos de Ranganathan sobre a classificação facetada.
Esta classificação e suas múltiplas possibilidades de relacionamentos presentes
nos conceitos de um domínio específico podem
ser identificados a partir dos diversos agrupamentos e que possibilitava
otimizar os sistemas de organização e
recuperação da informação. Veja abaixo mais informações sobre o projeto LivingKnowledge.
"Os
motores de busca atuais não levam em conta as dimensões da diversidade: fatores
como quando a informação foi publicada, se há uma tendência de favorecer uma ou
outra opinião, quem publicou e quando," explica Fausto Giunchiglia, professor de
ciência da computação na Universidade de Trento, na Itália.
Google da diversidade
Mas
será que a tecnologia de buscas na internet poderá ser capaz de abarcar a
diversidade? Poderá um mecanismo de buscas dizer-lhe, por exemplo, como a
opinião pública sobre as mudanças climáticas mudaram na última década? Ou como a
temperatura poderá estar daqui a um século, agregando estimativas atuais e do
passado a partir de fontes diferentes? Giunchiglia
garante que não apenas é possível, como isso já pode ser feito a partir dos
resultados do projeto. Os
pesquisadores foram buscar inspiração no sistema de classificação de livros
criado por Shiyali Ramamrita Ranganathan nos anos 1930, que permite atribuir
múltiplas características a um livro, revista ou artigo.
Em
vez de uma posição taxonômica fixa, o sistema permite, por exemplo, que um texto
sobre os efeitos das mudanças climáticas na agricultura escrito no Brasil em
2010 seja classificado como "Geografia; Clima; Mudança Climática; Agricultura;
Pesquisa; Brasil; 2010".
O
que os cientistas fizeram foi transformar o pseudo-algoritmo de Ranganathan em
um algoritmo codificado em um programa para minerar dados na internet.
Isso
permite extrair de cada texto um significado e um contexto, associando-lhe as
chamadas "facetas" da classificação bibliográfica. "E usar essas facetas para
estruturar a informação com base nas dimensões da diversidade," completa o
professor Giunchiglia.
Conhecimento aberto
O
programa básico será disponibilizado como software de código aberto, e vários
parceiros do projeto LivingKnowledge afirmaram que pretendem implementar
a tecnologia em produtos comerciais.
O
professor Giunchiglia, por sua vez, anunciou que pretende criar uma fundação sem
fins lucrativos para implementar os resultados do projeto, um de cada vez,
conforme surjam demandas para isso. Fonte: Redação do site Inovação Tecnológica 04/09/12