As mudanças provocadas pela uso intensivo de tecnologia de informação na sociedade já há muito tempo chegaram ás bibliotecas. Há várias questões políticas, econômicas, sociais e técnicas envolvendo uma ação desta natureza. Vale lembrar que tal ação não quer dizer que a biblioteca com livros físicos deixa de existir, mas que é necessário refletir sobre o cenário em que esta biblioteca foi instalada e que não há como escapar de implementar novos serviços nas bibliotecas. Para além de um simples modismo convém pensar que existe sim muita tecnologia disponível, que há um compromisso maior com a sociedade que merece e precisa ter acesso ao conhecimento produzido do que com a venda de equipamentos eletrônicos, mas sobretudo ampliar o acesso á leitura. Mas, não só disponibilizar o conteúdo, mas também proporcionar a reflexão sobre estes conteúdos. A matéria abaixo veiculada no Olhar digital UOL apresenta a BiblioTech criada no Texas. Leia abaixo e comente:
A cidade de Bexar Country, no Texas, receberá a BiblioTech, a primeira biblioteca sem livros físicos. Todos os títulos estarão disponíveis apenas em versões digitais. Funcionará assim: o indivíduo poderá ir até lá, pegar um e-reader e levá-lo para casa. Será possível ficar com o equipamento por até duas semanas – depois disso, ele será bloqueado. É claro que, para evitar furtos, cada um deverá cadastrar endereço e uma série de informações pessoais. Na biblioteca ainda haverá computadores para uso. A instituição foi idealizada pelo juíz Nelson Wolff, que tem mais de mil livros em sua casa. Segundo ele, o conceito foi inspirado pela biografia de Steve Jobs. “Se você quer ter uma ideia de como ela se parecerá, vá à Apple Store”, disse o idealizador ao jornal San Antonio Express. Cada e-reader deverá custar US$ 100 ao governo. O acesso aos primeiros 10 mil livros deverá custar cerca de US$ 250 mil. A ideia da BiblioTech não é substituir as bibliotecas comuns, mas sim funcionar como um complemento. Afinal de contas, segundo Wolff, sempre haverá demanda pelos livros físicos.
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