Leitura: do conceito às orientações Portal PUC-RS
“Quem lê constrói sua própria ciência” (João Álvaro Ruiz)
A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posta entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. Urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente.
O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas.
“Quem lê constrói sua própria ciência” (João Álvaro Ruiz)
A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posta entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. Urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente.
O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas.
Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legere”, que significa
recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão,
enfatizamos a leitura da palavra escrita. No entanto, entendemos, com
Luckesi (2003, p. 119) que “[...] a leitura, para atender o seu pleno
sentido e significado, deve, intencionalmente, referir-se à realidade.
Caso contrário, ela será um processo mecânico de decodificação de
símbolos”. Logo, todo o ser humano é capaz de ler e lê efetivamente.
Destarte, tanto lê o conhecedor dos signos lingüísticos/gramaticais,
quanto o camponês, “não letrado”, que, observando a natureza, prevê o
sol ou a chuva.
É mister, primeiramente, frisar que a leitura é mutíssimo importante,
pois “[...] amplia e integra conhecimentos [...], abrindo cada vez mais
os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de
comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência [...]”
(RUIZ, 2002, p. 35).
Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade.
Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade.
O objetivo maior ao proceder à leitura de uma determinada obra
consiste em “[...] aprender, entender e reter o que está lendo.” (MAGRO,
1979, p. 09). Por conseguinte, inquestionavelmente, a leitura é uma
prática que requer aprendizagem para tal e, sem sombra de dúvida, uma
atividade ainda pouco desenvolvida. Neste particular, Salomon (2004, p.
54) enfatiza que “a leitura não é simplesmente o ato de ler. É uma
questão de hábito ou aprendizagem [...]”. Além do incentivo e à promoção
de espaços permanentes de leitura é preciso criar o prazer para este
ofício.
O deleite advindo da leitura não se conquista num passe de mágica,
espontaneamente. Requer opção, atitudes coerentes e pertinentes ao
objetivo proposto. Dmitruk (2001, p. 41) afirma, convictamente, que
“[...] não importa tanto o quanto se lê, mas como se lê. A leitura
requer atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese;
o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar.”
Indubitavelmente, é preciso saber ler, ler muito e ler bem.
Considerando apropriações de estudos realizados com o intuito em
aperfeiçoar o hábito de leitura, elencamos alguns aspectos e/ou
habilidades que julgamos pertinentes, nesta perspectiva:
1º - Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo;
2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias; 3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo:
4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos;
5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”.
O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;
6º - Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;
7º - Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;
8º - Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação, para a intercomunicação, para a troca de saberes [...]” (ECCO, 2004, p. 80).
9º - Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, freqüentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;
10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;
11º - Ler muito e sempre que possível; 12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.
2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias; 3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo:
4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos;
5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”.
O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;
6º - Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;
7º - Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;
8º - Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação, para a intercomunicação, para a troca de saberes [...]” (ECCO, 2004, p. 80).
9º - Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, freqüentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;
10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;
11º - Ler muito e sempre que possível; 12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.
As orientações supracitadas terão efeitos promissores, se observadas
efetivamente, na prática, do contrário, não passam de mero palavreado. A
leitura eficiente, depende de método. No entanto, incontestavelmente, o
método está na dependência de quem o aplica. Não bastam somente boas
intenções. São necessárias ações congruentes aos desígnios.
É fundamental compreender que, na formação de cada cidadão bem como
de um povo, a leitura é de máxima importância, representando um papel
essencial, pois revela-se como uma das vias no processo de construção do
conhecimento, como fonte de informação e formação cultural. Ademais,
“ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade Neuróbica. A
atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a
mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e
refletir sobre o texto.” (WIKIPÉDIA, 2006, p. 01).
O ato de ler é um exercício de indagação, de reflexão crítica, de
entendimento, de captação de símbolos e sinais, de mensagens, de
conteúdo, de informações... É um exercício de intercâmbio, uma vez que
possibilita relações intelectuais e potencializa outras. Permite-nos a
formação dos nossos próprios conceitos, explicações e entendimentos
sobre realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais defrontamo-nos.
REFERÊNCIAS
DMITRUK, H. B. (Org.) Diretrizes de Metodologia Científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001.
ECCO, I. A prática educativa escolar problematizadora e contextualizada: uma vivência na disciplina de história. Erechim, RS: EdiFAPES, 2004.
LUCHESI, C. C. (et. al.) Universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MAGRO, M. C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: atlas, 2002.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
WIKIPÉDIA. Leitura. http:wikipedia.org/wiki/Leitura. Acessado em 08/04/2006.
* Idanir Ecco, Mestre em Educação - UPF/RS. Professor e pesquisador da URI-Campus de Erechim.
Endereço eletrônico: idanir@uri.com.br
REFERÊNCIAS
DMITRUK, H. B. (Org.) Diretrizes de Metodologia Científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001.
ECCO, I. A prática educativa escolar problematizadora e contextualizada: uma vivência na disciplina de história. Erechim, RS: EdiFAPES, 2004.
LUCHESI, C. C. (et. al.) Universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MAGRO, M. C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: atlas, 2002.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
WIKIPÉDIA. Leitura. http:wikipedia.org/wiki/Leitura. Acessado em 08/04/2006.
* Idanir Ecco, Mestre em Educação - UPF/RS. Professor e pesquisador da URI-Campus de Erechim.
Endereço eletrônico: idanir@uri.com.br
Fonte: texto extraído do Blog do Galeno ((•)) Ouça este post
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