terça-feira, 29 de novembro de 2011

Informação para Indústria (Lívia)

Síntese do artigo: Qualidade da informação na indústria bancária: o caso dos bancos públicos.
Uma Qualidade da Informação pobre tem forte impacto no desempenho geral de uma organização. A efetividade e eficácia de utilização da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação dependem da Qualidade da Informação que é transitada por eles. Os investimentos em TI exerceram impactos significativos na indústria bancária nos últimos anos, gerando um grande aumento de volume informacional; tais investimentos, porém, não garantiram semelhante retorno no que se refere à qualidade dessa informação. O objetivo dessa pesquisa é medir a percepção da QI que é utilizada pelos executivos da Indústria Bancária, observando bancos públicos de âmbito federal e estadual. O método escolhido foi a pesquisa survey, realizada a partir de um instrumento previamente proposto para medir a QI, com 15 dimensões de QI divididos em 65 itens. A pesquisa survey foi executada em dois momentos: estudo de pré-teste e estudo final, originando um novo instrumento. Procedimentos qualitativos e quantitativos foram utilizados para refinar o questionário e definir as dimensões finais, como a Validade de Face e de Conteúdo, Análise de Confiabilidade, Análise de Correlação Item-Total Corrigido, Análise Fatorial Exploratória e Análise Fatorial Confirmatória. O modelo obtido possui quatro fatores de qualidade: Acessibilidade, Contextualidade, Confiabilidade e Compreensão. A principal contribuição desta pesquisa foi a análise da qualidade da informação, tema escasso em trabalhos internacionais e nacionais, com a proposta de um modelo teórico para medir a qualidade no escopo dos bancos públicos nacionais. Para o setor investigado, apresenta-se um mapeamento da percepção de seus colaboradores acerca da qualidade da informação por eles operada nos seus cotidianos de trabalho.
LIMA, Luis Francisco Ramos. Qualidade da informação na indústria bancária: o caso dos bancos públicos. Porto Alegre, 2007.
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Informação para Indústria (Lívia)

Síntese do artigo:Perfil do Profissional de Informação Tecnológica e empresarial.
A prestação de serviços de informação às empresas ganha outras dimensões a partir do novo paradigma que ora se impõe. Com a competitividade e a globalização, a informação torna-se imprescindível para a sobrevivência das empresas. Estas a utilizam por intermédio de sistemas públicos ou por meio de empresas comerciais prestadoras de serviços de informação, além, naturalmente, da informação disponibilizada dentro da própria empresa. As empresas de micro e pequeno portes necessitam das redes públicas de informação para melhorar suas performances; por outro lado, as médias e grandes empresas estimulam a criação de empresas privadas de informação, para atender a suas demandas; surgem, portanto, novas oportunidades de negócios e de empregos para os profissionais de informação tecnológica/empresarial.Com a globalização, podemos afirmar que se ampliam as oportunidades de negócios na área de prestação de serviços de informação para empresas/indústrias, bem como ampliam-se as oportunidades de negócios para as escolas que capacitam este tipo de profissional. No novo paradigma, a informação tecnológica e para negócios ganha nova dimensão. Concomitantemente, porém, aumenta a responsabilidade das escolas que irão capacitar o profissional que deverá atender a essa demanda por informação.A questão que se apresenta é a definição do perfil do profissional que deverá executar essa função. Se, por um lado, é grande o manancial de fontes de informação disponíveis on-line, facilmente acessíveis às empresas, por outro lado, faz-se necessário selecioná-las e recuperá-las, precisa e rapidamente, de forma menos custosa. Conclui-se que nos sistemas públicos de informação, há predominância masculina em detrimento da feminina, entretanto sem desequilíbrios exacerbados; a escolaridade apresentou índices de 100% referentes ao segundo grau completo e 85,4% quanto ao terceiro grau, curso superior; apresenta-se baixa quanto ao nível de pós-graduação, evidenciando a necessidade de maiores investimentos em capacitação de recursos humanos por parte dos próprios sistemas públicos de informação para indústria/empresa e por parte das políticas de informação, de ciência e tecnologia e industrial. Um total de 29,7% dos respondentes cursaram especialização, entretanto torna-se insignificante a porcentagem de mestres e doutores na área, respectivamente 0,3% e 0,7%. Estes números indicam uma oportunidade de negócios para as escolas responsáveis pela capacitação de profissionais de informação para indústria/empresa. Existe uma demanda potencial por programas de mestrado e doutorado e outra ainda ampla para cursos de especialização - há de se criar ao menos um programa de especialização por região e um por estado, nas regiões Sul e Sudeste (Montalli, 1994). No momento, apenas a Universidade Federal de Minas Gerais oferece especialização, mestrado e o doutorado em implementação, nessa área. Sugerem-se maiores investimentos por parte dos dirigentes dos sistemas públicos de informação para empresa/indústria, quanto ao planejamento da capacitação de recursos humanos, aos que elaboram as políticas públicas, investimentos específicos para a área. As mudanças características do atual paradigma requerem flexibilidade dos coordenadores dos cursos e capacidade de resposta rápida às demandas identificadas e oportunidades de negócios delas decorrentes.
MONTALLI, Katia M. Lemos. Perfil do Profissional de Informação Tecnológica e empresarial. Ciência da Informação. vol.26, Brasília, set./dez. 1997.
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Informação para negócios (Luana Melo)

Síntese do texto : Informação para negócios e Políticas de informação, conforme  referência abaixo:
As pessoas na sociedade atual vivenciam um contexto de mudanças rápidas e profundas, em comparação há alguns anos anteriores da história, pois a globalização e outros fatores relacionados ao desenvolvimentos científico, econômico e tecnológico provocam uma nova configuração social. O termo de informação para negócios tem sido utilizado nos países desenvolvidos como prática de fornecimento de informações para negócios.
Segundo Faria e Vital: "O uso do conceito adequado auxilia na clareza dos objetivos da unidade de informação, além de também ser definido por estes, e consequentemente na disponibilização da informação certa no momento oportuno." A informação como um recurso para organização deve ser tratada de modo a contribuir para a melhoria dos resultados organizacionais de uma empresa. A organização precisa identificar onde encontrar as informações relevantes para seu uso. Podendo estar nas fontes formais e informais de informação, e saber como tratá-las é indispensável.
É necessário que a haja uma estrutura organizacional sensível e atenta à gestão da informação e que a organização busque um diferencial no mercado de trabalho e esteja disposta a vencer o desafio de transformar informação em conhecimento, ou seja, gerenciar informações para agregação de valor no negócio da organização junto com a disponibilização do conhecimento gerado e que seja materializado em algo que o mercado necessite e utilize.
A gestão da informação proporciona uma visão crítica e abrangente da atmosfera competitiva, sendo possível desenvolver ações estratégicas visando maior competitividade. Esse processo de gestão da informação é composto por quatro etapas, que são eles:
  • Determinação das exigências
  • Obtenção
  • Distribuição
  • Uso da Informação
Sendo assim, podemos perceber que a inovação e a capacidade que uma empresa possui frente aos desafios dependem de informação e conhecimento. São elementos fundamentais tanto no desenvolvimento quanto no aprimoramento do produtos e processos, seja em organizações públicas ou privadas.
A relação entre organizações e informação é marcada por aspectos políticos e econômicos. A importância da informação produzida e disponibilizada em uma organização é muito grande, e se tem uma preocupação com o gerenciamento dos sistemas de informação.Do ponto de vista do profissional da informação, alguns aspectos irão definir o gerenciamento da informação e é preciso conhece-los. A partir do reconhecimento dessas políticas o processo pode ter uma maior qualificação.
Referência:
FARIAS, Gabriela Belmont de ; VITAL, Luciane Paula. Informação para negócios e políticas de informação. Revista ABC: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis.v12, n.1, p.87-98, jan./jun.2007.
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Informação tecnológica (Luana Melo)

Síntese do artigo: Instituições provedoras de informação tecnológica no Brasil: análise do potencial para atuação com informação para negócios
A era da globalização evidencia as dificuldades enfrentadas por países alguns que estão tornando-se competitivos no mercado internacional. As empresas brasileiras estão competindo com aquelas oriundas de países Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, onde a organização da informação disponível já se encontra bastante sedimentada.
Para se chegar à organização e disponibilização da informação, é fundamental ter em mente aspectos conceituais que, em um primeiro momento, podem parecer dispensáveis, mas que devem nortear toda atividade de informação.No que se refere à questão da informação voltada para o desenvolvimento tecnológico e industrial, alguns conceitos carregam sutis peculiaridades que devem ser respeitadas.
A organização de serviços de informação por setores pode facilitar a utilização de recursos compartilhados, minimizando custos e auxiliando na detecção de oportunidades de mercado e prospecção tecnológica.
Segundo Souza e Borges:
O que se observa no ambiente industrial é um fluxo constante de informações de naturezas variadas. Há uma miscigenação de "tipologias" de informação movimentando as atividades industriais cujas características irão se evidenciar, mais ou menos, de acordo com o momento em que estiverem sendo usadas.Destaque deve ser dado àquelas informações de natureza mercadológica, econômica, financeira, estatística e legal que subsidiam diferentes atividades e que devem estar cada dia mais atreladas às questões tecnológicas.
Sendo assim percebemos que torna-se mais importante o desenvolvimento tecnológico em função do mercado,que exige inovação contínua.Portanto, para que uma tecnologia se consolide, é importante conhecer o mercado real e potencial, concorrentes, fornecedores, fatores econômicos e financeiros relacionados a ela. Além disso, é preciso ressaltar que, ao se definir uma área de estudo e de atuação profissional, torna-se necessário capacitar pessoas para o exercício das atividades inerentes à área, aspecto esse que deve ser desenvolvido com urgência, pois o mercado carece ainda de profissionais que dominem o conhecimento relativo à informação para negócios.
Referência:
SOUZA, Terezinha de Fátima Carvalho e BORGES, Mônica Erichsen Nassif.Instituições provedoras de informação tecnológica no Brasil: análise do potencial para atuação com informação para negócios. Ci. Inf., Brasília, v. 25, n. 1, p.52-58, jan./abril 1996.
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Bibliotecas universitárias, informação para indústria/ negócios e “lei de inovação” (Ana Vanessa)

InovaBrasil
Este post apresenta uma síntese do trabalho de Damásio, conforme referência abaixo. Este artigo discorre sobre e a importância da atuação das bibliotecas universitárias em relação ao projeto de lei de inovação em Fundo de apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, universidades que desenvolvem pesquisas com apoio de empresas, através da contribuição e contrapartida de interesses da iniciativa privada. Um setor que mais necessita e visa esta contribuição é o industrial. Discute neste contexto com argumentos da área de biblioteconomia e ciência da informação, em sua na linha de atuação em Informação para Indústria em Negócios, sua importância nesta atuação. Define seus objetivos principais, sua importância em sua conceitualização. Expõe alguns resultados de pesquisa realizada em 2001 com indústrias de grande porte e a importância da utilização desse tipo e de informação. Concluiu-se que o setor industrial necessita de informações prontas e organizadas e que as bibliotecas universitárias devem participar ativamente neste conceito, organizando-se para fornecer a informação técnica científica organizada, através da oportunidades e convênios entre universidade-indústria. (DAMASIO, 2004. p.1)

As bibliotecas universitárias detêm o conhecimento universitário e por conseqüência são as principais intermediarias entre a informação e o conhecimento. Para Damásio,(2004, p.2) As discussões existem na ciência da Informação e Biblioteconomia discussões sobre o papel da informação científica e tecnológica são essenciais ao desenvolvimento industrial em todos os aspectos. O presente texto analisa o papel fundamental da biblioteca conforme a lei da inovação.
As Bibliotecas Universitárias estão com os acervos atualizados e compatíveis com a realidade das necessidades de pesquisa científica e tecnológica, que no caso a Lei de Inovação prevê. Essa também será outra questão a buscar soluções de acordo com o que o próprio projeto de Lei prevê, em seu artigo 19º “concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos [...]” (BRASIL, 2004 apud DAMASIO, 2004.p.6)
Os resultados da analise deste artigo deixam claro a como a informação , está interligada ao crescimento pois, todas as empresas tem projetos a serem cumpridos em prazos cada vez menores, e somente através da informação atualizada e organizada estes prazos poderão ser cumpridos.
Diante da análise dos resultados da pesquisa fica claro o aspecto imediatista da informação e a preocupação com o aqui e agora, diminuindo a possibilidade de se trabalhar com informações para planos futuros, que devem ser gerenciadas e armazenadas pelos mesmos para uso oportuno.(DAMÁSIO, 2004. p.15)
DAMASIO, Edilson. O papel das bibliotecas universitárias e da informação para indústria e negócios conforme a “lei de inovação” no contexto científico e tecnológico competências, 2002. In XIIII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU, Recife: Pernambuco,2004, Disponível em:< http://eprints.rclis.org/bitstream/10760/6412/1/snbu20042.pdf> Acesso em: 26 nov. 2011.
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O profissional da informação na indústria: habilidades e Competências (Ana Vanessa)

Síntese do texto de Damasio, conforme referência abaixo

Atuar na gestão da informação é sem dúvida a principal atividade atribuída ao profissional bibliotecário. As escolas de Biblioteconomia e Ciência da Informação formam profissionais aptos nessa principal habilidade, visando a atuação em qualquer ambiente empresarial e institucional de todos os níveis e segmento. (Damásio, 2002 p.2)
O presente artigo relata um estudo que teve a finalidade de explorar a área de atuação profissional do bibliotecário no setor industrial.
O bibliotecário possui as competências e habilidades necessárias para sua atuação no mercado de informação especializada, pois, o referencial teórico expõe várias formas de atuação exigidas ao bibliotecário, necessárias para a conquista do mercado de informação empresarial, mas desconsidera os motivos para a sua baixa atuação em indústrias. Inicialmente, caracterizou-se quais profissionais da informação atuam no
ambiente industrial, identificando sua área de formação e pós-graduação, cargos que ocupam, nível no organograma da empresa, tempo de experiência no cargo e área de produção das indústrias.(Damásio,2002 p,3.)
Os bibliotecários são considerados agentes especiais quebra de paradigmas na gestão do conhecimento, atuando nesta área necessária às empresas no contexto atual. No atual contexto profissionais que saibam utilizar ferramentas de busca com agilidade são de suma importância para o desenvolvimento de empresas. “É necessário alfabetizar digitalmente todos os profissionais da informação no Brasil, em especial os bibliotecários, para que estes possam atuar, como multiplicadores e alfabetizadores na sociedade da informação” (Taparoff apud Damásio, 2002 p.8).
O estudo constatou que a maioria dos profissionais que atuam nesta área não são bibliotecários, mas a literatura demonstra claramente que os bibliotecários podem e devem se candidatar para esses cargos.
DAMASIO, Edilson. O profissional da informação na indústria: habilidades e competências, 2002. In XII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU, Recife: Pernambuco,2002, Oct. 21-25. Disponível em:< http://eprints.rclis.org/bitstream>Acesso em: 26 nov. 2011.
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Inteligência competitiva e informação para indústria e negócios (Ana Vanessa)

Síntese do texto Inteligência competitiva e informação para indústria e negócios: características em comum destas áreas no setor industrial.O presente texto apresenta discussões já existentes na literatura sobre a Inteligência competitiva (IC) e Informação para indústria e negócios. Para Damásio (2007 p.46) a IC é” o processo que visa a identificar e disponibilizar informações e conhecimentos às gerências para a tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional.”
A IC visa ”[...] imprimir um comportamento adaptativo à organização.” Damásio (2007, p. 13) Está ligada diretamente às necessidades da empresa. O setor empresarial produtivo ou industrial necessita de um conjunto de conhecimentos que venham a fornecer parâmetros que compares “o desempenho industrial em nível nacional e internacional”. Damásio (2007, p, 16).  A informação que gere conhecimento deve vir de estudos de informação como as banco de dados da empresa em questão. A IC deve ser uma ponte de ligação entre a informação /conhecimento e o desenvolvimento da empresa.
DAMASIO, Edílson. Inteligência competitiva e informação para indústria e negócios: características em comum destas áreas no setor industrial. maringá management, américa do norte, 2007. Disponível em: http://www.maringamanagement.com.br/novo/index.php/ojs/article/view/2/1 acesso em: 27 nov. 2011.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Contrata-se Gestor da Informação

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais - Sectes oferece uma vaga de Bolsista da FAPEMIG para atuar na Unidade de Negócios do Sistema Mineiro de Inovação - Simi .
Formação acadêmica: graduação completa em Ciência da Informação,  Biblioteconomia, Arquitetura da Informação, Gestão do Conhecimento e áreas afins.
Atividades a serem desenvolvidas:
  • Gerenciar as informações para uso estratégico;               
  • Planejar e executar logística da informação;
  • Modelagem de dados e análises de conteúdos;
  • Estabelecer intercâmbio de informações entre a equipe;
  • Interpretar e interagir com as diversas unidades organizacionais, no sentido de tratar e dar acesso às informações e documentos necessários;
  • Executar outras atividades correlatas à função. 
Conhecimentos e habilidades desejáveis:
· Trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza;
· Processar a informação registrada em diferentes tipos de suporte, mediante a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento, armazenamento e difusão da informação;
· Interagir e agregar valor aos processos de geração, transferência e uso da informação, em todo e qualquer ambiente;
· Criticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de informação;
· Trabalhar com transformação de dados em conhecimento. 
Para informações clique aqui
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Organizações como fonte de informação (Laís)

Resumo do capítulo 03 Organizações como fonte de informação
As organizações têm cada vez mais importância na sociedade contemporânea, como um espaço de ações econômicas no qual se concentram capital, gerência, mão-de-obra e tecnologia, proporcionando um ambiente de convívio e de interações constantes. Constituem um ponto de convergência da sociedade, pois geram empregos, desenvolvem tecnologia e atraem investimentos. Para que possam sobreviver devem esta ligadas a outras organizações e instituições. Por necessitarem de recursos financeiros para manter seu nível de produção, precisam relacionar-se com as instituições financeiras e com o mercado de capitais.
As organizações constituem importante fonte de informação, algumas organizações, por sua natureza, têm na divulgação de informações sua própria razão de ser. É o caso da maioria das organizações não lucrativas que produzem uma variedade de documentos que podem ser facilmente obtidos, muitas vezes gratuitamente, as organizações que visam o lucro, embora não tornem disponíveis as informações que consideram sigilosas, costumam divulgar documentos úteis, tais como relatórios, catálogos de produtos e serviços, house organs e outros.
· Organizações comerciais são aquela que trabalham com finalidade de lucro, podem ser empresas industriais que fabricam produtos ou organizações que prestam serviços.
· Organizações educacionais e de pesquisa são universidades, centros ou institutos de pesquisa, bibliotecas, arquivos, museus e academias.
· Organizações governamentais, elas são ligadas ao governo e costuma publicar muitos documentos de interesse do cidadão.
· Organizações profissionais e sociedades científicas são criadas com a finalidade de estimular o aperfeiçoamento de determinada classe profissional, são mantidas através de contribuições dos sócios e não têm fins lucrativos, embora costumam cobrar pelos produtos que oferecem que consistem geralmente de documentos resultantes de eventos que organizam.
· Organizações internacionais em sua maioria foram criadas para promover a colaboração entre os estados membros, eliminando conflitos e estabelecendo esquemas de cooperação entre eles. São organizações intergovernamentais baseada em acordos ou tratados formais, firmados entre os governos dos países membros.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Normas técnicas. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares;KREMER, Jeannette Marguerite( Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais.Belo Horizonte: UFMG, 2000. cap.02, p.35-48.
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Literatura Comercial (trade literature) (Lais B.)


Resumo do capítulo13 Literatura comercial

Literatura Comercial é o nome utilizado por profissionais da informação para disignar o material produzido por empresas e outras organizações, com objetivo de promover a venda de seus produtos e serviços. São catálogos de fabricantes e de produtos, na forma de folhetos, folders ou brochuras e, mais recentemente, de sítios na internet.

Empresas de projetos, de construção civil e indústrias necessitam desse tipo de informação, suas atividades dependem do conhecimento e da avaliação adequada de uma série de produtos e serviços.

Uma outra função da literatura comercial é de servir como fonte de informação histórica, uma boa coleção de catálogos de fabricantes pode construir um ótimo instrumento de pesquisa para historiadores que queiram estudar o desenvolvimento tecnológico, tomando como base os produtos industrializados.

A natureza efêmera dessas informações e as rápidas mudanças a que estão sujeitas fazem da internet um canal excepcional para sua divulgação.

A organização de uma coleção tradicional de literatura comercial, na forma impressa, exige certos cuidados em todas as etapas, desde a aquisição até o armazenamento.

A identificação e a localização da literatura comercial podem ser feitas de diversas formas, os técnicos e especialistas constituem a primeira fonte a ser consultada, pois eles estão constantemente recebendo informações e em permanente contato com fornecedores, os periódicos especializados também são uma boa fonte se a coleção estiver atualizada, as feiras e exposições também são excelentes fontes para obtenção da literatura comercial, elas dão especial destaque às últimas novidades do setor de atuação.

Existe um conjunto de publicações de empresas que pode ser considerado uma forma de literatura comercial, embora sua finalidade seja bem diferente da dos catálogos de produtos. São publicações, geralmente periódicas, destinadas a vender não o produto, mas a imagem da empresa. Algumas são destinadas a um público interno, ou seja, aos empregados ou membros da organização, enquanto outras visam atingir o público externo, que são os clientes e fornecedores (atuais e potenciais), assim como pessoas a quem a empresa deseja manter informadas a respeito de sua atuação. Existe também publicações híbridas cuja finalidade é atingir esses dois tipos de audiência.As publicações de empresa têm portanto, uma clara função de relações públicas e não diretamente de venda.

No Brasil as publicações de empresas surgiram no início do século XX, os primeiros jornais de empresa no Brasil seguiam o modelo de seus congêneres europeus e americanos, e foram provavelmente, uma forma de reação do empresariado ao surgimento do jornalismo operário, que constituía uma das formas de fortalecimento do movimento operário.

Essas publucações geralmente aparecem em forma de publicação periódica e podem apresentar os mesmo problemas, que afetam o periódico científico, mas de maneira mais aguda, irregularidade, atraso e interrupção de publicação, mudanças frequentes de títulos e formato.

DIAS, Eduardo Wense; CAMPELLO, Bernadete Santos. Normas técnicas. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite ( Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. cap. 13, p.183-190.

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Normas técnicas - A necessidade da normalização (Laís B.)

Resumo do capítulo 11 Normas técnicas

A normalização é uma atividade essencial para o ser humano desde o início da civilização, assim como a padronização de produtos.

Na indústria essa atividade se tornou uma necessidade logo que se iniciaram as atividades fabris, a normalização simplifica o processo de produção em massa, eliminando uma variedade desnecessária.

Sendo uma atividade social e econômica deve ser promovida mediante a cooperação mútua de todos os elementos envolvidos.

No comércio internacional a normalização é de grande importância, os países em desenvolvimento interessados em aumentar o volume de suas exportações, devem adotar normas de fabricação e controle de qualidade aprovadas internacionalmente, para garantir melhor aceitação de seus produtos.

O número de normas técnicas que um país produz pode ser o indicador de seu grau de desenvolvimento tecnológico. O Brasil até 1998, possuía cerca de dez mil normas produzidas pela Associação Brasileira de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO). Embora seja um número alto é pouco significativo se comparado com alguns países desenvolvidos, não tendo o país uma tradição na utilização de normas.

Segundo VEADO (1985):

Norma técnica é um documento que reflete a consolidação de uma

tecnologia; nela podem encontrar-se a definição dos parâmetros de

um produto, sua provável padronização e os métodos para sua

certificação; também pode definir as especificações de projetos, as

as características das matérias-primas, os procedimentos de fabricação

e os métodos de ensaio e inspeção.

O grande número de normas técnicas usado em atividades cientificas e tecnológicas é produzido por uma variedade de organizações tanto governamentais como privadas. Essas organizações podem ser divididas em quatro categorias:

· Organizações internacionais: o principal objetivo dessas organizações é a promoção de atividades de normalização em nível internacional e o desenvolvimento de cooperação mútua entre os órgãos nacionais. As mais conhecidas são a ISO e a International Electrotechnical Commission (IEC).

· Organizações nacionais: a maioria dos países possui órgãos que preparam e publicam normas a nível nacional, a fim de beneficiar a indústria e o comércio locais. Esses órgãos, via de regra, representam seus países na ISO e em outras entidades internacionais.

· Organizações governamentais: alguns órgãos do governo também produzem normas aplicáveis ás suas atividades específicas.

· Outras organizações: nesse grupo estão as sociedades técnicas, associações profissionais e comerciais, instituições de pesquisas etc. Também aqui deveriam ser incluídas as indústrias ou empresas privadas que produzem suas próprias normas ou adaptam às suas necessidades as normas editadas por outras instituições.

No Brasil, o marco inicial da normalização foi a criação da ABNT em setembro de 1940. A ABNT é uma sociedade civil,sem fins lucrativos, reconhecida pelo Governo Federal como entidade pública, seu objetivo é promover a elaboração de documentos normativos e elaborar nas atividades relativas a normalização, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É representante no Brasil das entidades de normalização ISO e IEC.

DIAS, Maria Matilde Kronka. Normas técnicas. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER,Jeannette Marguerite( Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais.Belo Horizonte: UFMG, 2000. cap.11, p.136-151.

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Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual (Jordano)

Esse texto é uma síntese do artigo: Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual.
As características dos usuários e a necessidade dos usuários de informação nas empresas estão em constante desenvolvimento, impulsionando a criação de sistemas de informação, que possam atendê-las. Os profissionais da informação devem estar em contante aprendizado acompanhando e se adaptando a essa evolução, pois, não se pode negar a estratégica da administração do conhecimento e do capital intelectual das empresas se torna a fase mais recente de desenvolvimento na gestão da informação.
OS AGENTES DO CONHECIMENTO E A INFORMAÇÃO
As empresas incorporam em si vários tipos de profissionais de características distintas, cujo rendimento depende do uso e interpretação da informação, são eles:
  • agentes criativos: utilizam da informação como gerador de idéias, fundamentando novas tecnologias e conceitos que proporcionam vantagem competitiva.
  • agentes intérpretes: utilizam a informação com o objetivo de planejamento econômico, comercial ou tecnológico, antecipando as mudanças que podem ocorrer na empresa.
  • agentes intermediários: quase formada somente por gestores da informação (ex: bibliotecário), pois envolve todo processo de identificação e interpretação, busca das fontes, seleção e pesquisa, organização e divulgação da informação para negócios.
  • agentes gestores do conhecimentos: também chamado QI empresarial, são os administradores do capital intelectual da empresa que é o conhecimento existente em um ambiente que pode causar uma vantagem diferenciada.
CAPITAL INTELECTUAL
O capital intelectual é as experiências acumuladas através do esforço de pesquisa de novos produtos e métodos de trabalho, assim, renasce a importância do ser humano como principal personagem da economia, por ter a maior ferramenta de competitividade de uma emprese que é o conhecimento.
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Se a gestão é eficiente, pode se tornar um dos mais poderosos geradores de riquezas das empresas. Um dos maiores desafios dessa gestão é conciliar oque há na cabeça do funcionário (experiência profissional) com o que há na base de dados, tornando ferramenta criadora de vantagem estratégica para o negócio, e seu objetivo é fazer com que a empresa trabalhe enquanto inteligência coletiva, harmonizando todos os tipos de agentes e conseguindo resultados lucrativos.
Referência:
REZENDE, Yara. Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Disponível em:Ci.Inf., v.31,n.1. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ci/v31n1/a08v31n1.pdf
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Natura cosméticos: quando é virtuoso ser virtual (Jordano)

Este texto é umas síntese do artigo: Natura cosméticos: quando é virtuoso ser virtual.
A biblioteca virtual da Natura Cosméticos S.A, é o primeiro sistemas virtual de informações em empresas do Brasil, este artigo descreve os pontos de implantação, uso e funções desse sistema. Ele tem como objetivo o auxilio no aprimoramento dos produtos e buscasse informações sobre o que inovasse a cosmética mundial.
O PROJETO DA BIBLIOTECA VIRTUAL DA NATURA
Juntamente com os departamentos mais importantes da empresa, foi realizado uma rigorosa análise de necessidades dessas áreas para o desenvolvimentos de produtos de qualidade, através desse estudo foi desencadeado o projeto e foi observado que todas as empresas-chaves apresentavam duas necessidades em comum, ambas queriam
1- que a difusão das informações do jeito mais rápido possível;
2- estrutura interna e responsável pelo processamento técnico dessas informações, em tempo hábil e eficaz, nem que isso implicasse construir uma biblioteca interna.
A natura mantém intercâmbios de nível nacional e internacional, principalmente por meio de banco de dados on-line e desenvolve um sistema interno de bases de dados de referência obtidos por meio desses intercâmbios.
OS PRODUTOS DA BIBLIOTECA VIRTUAL
O Centro de Informações Bibliográficas, ou CIB-Natura atua no suporte a pesquisas técnico-científicas, mercadológico e acompanhamento da concorrência. De suas atividades destacam-se:
  • as pesquisas;
  • desenvolvimento e manutenção das bases internas;
  • sistemas de alerta e disseminação de informações;
  • apoio logístico e controle de aquisição de documentos bibliográficos;
  • disponibilização através de bases de dados dos documentos adquiridos;
  • gerenciamento do acervo Centro de Memória Natura;
  • gerenciamento da Cosmemoteca Mundial Natura.
CONCLUSÃO
Através da ousadia da Natura inovou a informação para o apoio aos negócios do que até então se praticava no país, sendo tendência internacional devida à nova ondem mundial.
Referência
REZENDE, Yara. Natura cosméticos: quando é virtuoso ser virtual. Disponível em: . Acesso em: 28 de nov. 2011.

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Bibliotecária de escola municipal é premiada em concurso

A bibliotecária Lílian Santos, da Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira, que fica na região Leste, foi a vencedora do Concurso Ler é Preciso, na categoria Profissionais da Biblioteca/Educadores Sociais. O concurso, que analisou mais de 2.500 redações de todo o Brasil com o tema “Vamos cuidar da vida”, foi criado para  incentivar o hábito de leitura e expressão autoral por meio da escrita. Lilian e os vencedores das demais categorias foram homenageados em São Paulo, durante um evento cultural. Na ocasião os participantes receberam a publicação coletiva das obras.
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Programa Educativo Museu da Inconfidência - Ouro Preto (Ana Cláudia, Ana Luíza, Djenanne, Felipe)

Museu da Inconfidência - Ouro Preto
O Museu da Inconfidência, localizado na cidade de Ouro Preto-MG, foi completamente inaugurado em 11 de agosto de 1944, alguns anos após Getúlio Vargas, o presidente da época, determinar que os restos mortais dos participantes da Inconfidência degredados para a África fossem trazidos de volta ao Brasil. O início de sua criação foi em 1938 quando o prédio, que até então funcionava uma penitenciária, foi esvaziado para serem realizadas as reformas de adaptação do edifício à nova função. O primeiro salão do museu a ser inaugurado foi o Panteão dos Inconfidentes em 21 de abril de 1942, data de 150º aniversário da sentença condenatória dos inconfidentes.
A instituição não se restringe somente ao prédio principal localizado na Praça Tiradentes. Atualmente possui três anexos que abrigam as atividades da direção, secretaria, segurança, restauração e conservação, pesquisa e interação com a comunidade:
Panteão dos Inconfidentes

·         Anexo I – abriga o auditório, espaço destinado a eventos do Museu, que também é cedido a outras instituições da cidade, a Sala Manoel da Costa Athaide, de exposições temporárias, e a Reserva Técnica.
·         Anexo II – funcionam a direção do Museu, o Laboratório de Conservação e Restauração, as seções de Difusão do Acervo e Promoção Cultural, Segurança e Serviços Gerais, Documentação Museológica e Assessoria de Comunicação. 
Anexo III – conhecido também como Casa do Pilar, ficam o Arquivo Histórico, os setores de pesquisa histórica e musicológica, a Biblioteca, o setor Pedagógico e a estrutura administrativa da instituição.
Sobre as práticas educativas do Museu da Inconfidência, a instituição possui um setor chamado Área Pedagógica o qual é instalado em um dos anexos da instituição, Casa do Pilar, espaço destinado a projetos que o museu desenvolve junto à comunidade.
Crianças durante atividade com o Setor Educativo no Museu
O público desse setor abrange desde alunos do ensino fundamental até grupos de terceira idade e possui uma equipe multidisciplinar para atender o seu público que é bastante diversificado. O setor pomove “ações que articulam-se com a realidade imediata do público usuário, ao promover conexões entre história, memória, patrimônio, identidade cultural, alteridade e cidadania”. 
O museu possui os  seguintes projetos educativos:
·         Girassol – desenvolvido em parceria com o Serviço Municipal de Saúde Mental de Ouro Preto, o projeto tem como objetivo apontar caminhos para a inclusão dos portadores de transtornos mentais, por meio de visitas a locais públicos, museus, galerias, teatros e oficina de artistas.
Lançamento do livro "Chicupim, o comedor de histórias"
na Semana Nacional de Museus no Museu da Inconfidência
·         Inconfidências – consiste em visitas orientadas à exposição permanente. O projeto atende grupos de até 50 pessoas, com agendamento prévio, e pretende também formar agentes multiplicadores.
·         Ludomuseu –  o projeto Ludomuseu propicia aos grupos de diferentes faixas etárias, escolares ou não, a compreensão da dinâmica museológica. A ação propõe aos participantes a desmitificação do acervo por meio do manuseio de obras da reserva técnica. (SERVIÇO TEMPORARIAMENTE INDISPONÍVEL)
·         Chá com Causosa terceira idade é o público alvo do projeto Chá com Causos. Com formato de museu itinerante, sua proposta é socializar o espaço museológico, estendendo-o até as comunidades de Ouro Preto. A ação pretende ajudar a consolidar, na comunidade, a importância do sujeito como autor de sua própria história e a mediar relações entre esse sujeito e o acervo.
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