Os museus têm buscado cada vez mais interagir o passado, o presente e o futuro, transformando a prática museográfica numa possibilidade de democratização de acesso a uma rede de produção de conhecimentos e de fruição cultural. Com ambiente de fruição estética os museus despertam inúmeros sentimentos.
As instituições escolares têm, cada vez mais, reconhecido a importância que espaços e instituições culturais tem para os processos educativos. O ensino de ciências descontextualizado provocou a recusa dos estudantes para a aprendizagem das ciências. Pesquisas apontam a ausência da perspectiva da Educação Patrimonial na formação dos professores, uma vez que ainda é cultivada a idéia de museu como repositório de objetos.
As mudanças ocorridas na museologia do século XX refletem a modernização dos espaços culturais, criando o chamado museu de sociedade, onde se observa uma mudança de organização dos espaços internos e externos, transformando o museu em um local de hipóteses, pesquisa e educação. Os objetos não estão mudos e possibilitam diferentes níveis de interatividade entre o visitante e sua cultura. A rotatividade nas equipes dos museus mostra a não profissionalização do setor. Percebe-se que há um grande envolvimento no planejamento e organização do atendimento ao grupo escolar.
Nos museus analisados, as ações tendem a se organizarem em programas do setor educativo, sem haver um planejamento que evidencie uma articulação dos outros setores. As diversas experiências extensionistas de atendimento às escolas apontam para um esforço em formar dos professores usuários desses museus. REFERÊNCIA
As Práticas Educativas Em Museus de Minas Gerais: Considerações iniciais do Projeto Museu e Escola: Um Duplo Olhar Sobre a Ação Educativa. BH: FAE, s.d. Disponível em: http://www.cecimig.fae.ufmg.br/leme/docs/praticas%20educativas%20em%20museus%20de%20minas.pdf . Acesso em 19/11/2011
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