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Imagem:Museu de Arte de Santa Catari |
As décadas de 1960 e 1970 foram
marcadas pelas discussões sobre o papel do museu até então caracterizado como
tradicional. Em 1972 a Mesa Redonda de Santiago do Chile onde o assunto
foi definir um novo papel para as instituições museológicas mais comprometidas
com a transformação social, que procura novas formas de interagir com o público
e manter um processo de inovação. Museu não era considerado uma instituição de
pesquisa e sim como um lugar que resguarda objetos. Profissional “tem tentando
afirmar que os museus podem promover a construção da cidadania, logo, é
importante e necessário uma maior atenção para os aspectos educativos presentes
nas ações como meio para a sensibilização a comunicação e a produção
museológicas. O museu é um espaço cultural que tem que enfrentar o desafio de
“educar significados a partir de seus objetos, exposições, propostas
educativas, e outras" (Pereira et al, 2007, p.11).
Os museus são responsáveis por produzir diversas sensações nos seus usuários,
podendo nos dar conhecimento e aguçando nossa curiosidade. Para que essas
instituições busquem mais usuários deve haver uma interseção comunicativa entre
o museu – usuário. Neste sentido as escolas já estão tomando a iniciativa de
mostrar a seus alunos que os museus podem sim ser usados com finalidades
educativas. Profissionais buscam nas suas pesquisas mudar o cenário da
exposição favorecendo o desenvolvimento de suas praticas educativas, porque
essas exposições visam a melhorar a leitura de objetos e a funcionalidade da
intuição. A importante ênfase no diálogo que a prática educativa permite,
faz com que as pessoas vejam que no museu também pode haver
discussões e troca de experiências sobre os objeto expostos. A criação
dos museus, na sociedade moderna ocidental, acompanha o processo de
democratização da cultura, abrindo as portas das grandes coleções de relíquias
religiosas e artes plásticas que já foram privadas, conforme foi apontado
por Denzil & Lincoln (2000):
Entre a contemplação e o poder estabelecido pelas
coleções individuais, o fortalecimento de estabelecimentos públicos e privados,
as exposições universais e valiosas práticas sociais de exposição, os museus
entrelaçam uma rica história na constituição dos atuais espaços de museus
(Nascimento e Ventura, 2001).
As mutações museológicas ocorrida
no século XX reflete em uma nova modernização da arquitetura, das exposições
entre outros visando a busca de mais usuários. Com uma nova organização interna
e externa o museu se torna uma intuição nova aos olhos dos usuários tornando
uma intuição de pesquisa, de perspectiva de educação. Portanto, o foco da pesquisa
é o significado que os participantes constroem, em contextos naturais, e várias
estruturas de análise foram combinadas para atender aos objetivos e metas da
pesquisa, refletindo a noção de pesquisador enquanto bricouleur (Denzil
& Lincoln, 2000).
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