O cotidiano
de BH não passou despercebido ao francês Cyril Pedrosa. No inseparável
moleskine que leva na bolsa estavam reproduções do viaduto de Santa
Teresa, de bares da Rua Paraíba e de carros estacionados na Rua Alagoas.
Já o Pirulito da Praça Sete ganhou elemento voador na versão de Will
Conrad. O carioca Gama, que lança hoje o livro A balada de Johnny
Furacão, sugere: “FIQ aqui em BH”.
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Maurício de Sousa da Turma da Mônica |
proximidade entre fã e artista chama a atenção dos convidados. Pela
primeira vez no Brasil, Jill Thompson sabia que seu livro foi publicado
aqui. A surpresa veio do público adolescente, que conhece o trabalho
dela a fundo. “Estou me sentindo pop star”, divertia-se ela, cercada de
fãs enquanto desenhava sua versão do doce Romeu e Julieta. Acostumada
a frequentar eventos dessa natureza, Jill se encantou com a força do
aspecto cultural do festival mineiro. “Aqui, as pessoas compram livros
porque gostam, não porque vão conseguir autógrafo para vender no
e-bay”, elogia, criticando a prática dos conterrâneos americanos.
“Passear por esses displays com as histórias de determinados artistas e
personagens dá a mesma sensação de entrar no museu. Não temos
festivais assim nos Estados Unidos”, conclui a desenhista.
O FIQ está acontecendo na Serraria Souza Pinto, Avenida Assis Chateubriand, 809, Centro. Até domingo, das 10h às 22h. Entrada franca. Informações: www.fiqbh.com.br.
Fonte: Texto extraído do Uai Divirta-se
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