O que se quer de um museu de cidade, e com que memória se quer
trabalhar? Estas são algumas das questões que a professora Letícia
Julião, do curso de Museologia da Escola de Ciência da Informação (ECI)
da UFMG, vai abordar esta noite, em palestra que vai marcar a reabertura
do Museu de Itabira. Depois de revitalizada, a instituição será
reaberta à visitação nesta terça, 7, a partir das 19h.
Viva Itabira |
De acordo com Letícia Julião, mais que uma estrutura física que
acumula objetos do passado, um museu deve ser visto como um fenômeno que
envolve a relação do homem com seu patrimônio. “A implantação de um
museu exige pensar sobre formação de acervo e sobre quais são as
questões da cidade. Um plano diretor deve consistir em uma estratégia de
convocação da comunidade para o debate sobre que vocação e que missão
tem aquele museu”, afirma a professora, que tem formação nas áreas de
museologia, história e ciência política.
Leticia Julião pretende provocar reflexão também sobre a importância
de instituições como essa disporem de um "recorte cognitivo" e estarem
preparadas para “atuar com diferentes populações, setores e espaços”.
O Museu de Itabira, cidade natal de Carlos Drummond de Andrade, foi
restaurado com recursos da Prefeitura e do Instituto Estrada Real.
Fonte: UFMG Notícias
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