quarta-feira, 6 de abril de 2011

Serviço de Referência Virtual (Adriana, Laís Brunelle e Natália Leal)

Mudanças ocorrem a todo o tempo, a globalização e o surgimento da internet são fatores que transformaram os paradigmas do mundo, principalmente em se tratando de informação.
Em meio a estas revoluções o Serviço de Referência Virtual é uma das atividades que mais tem se modificado, ele surgiu com a internet , que se expandiu a partir da década de 1990, pode ser definido como o mecanismo pelo qual as pessoas podem enviar perguntas e obter respostas através de e-mail, chat dentre outros recursos eletrônicos.
Segundo Pessoa (2007, p. 71),
O Serviço de Referência Virtual via correio eletrônico foi o primeiro a surgir devido ao seu custo praticamente inexistente,por ser facilmente executado pelo pessoal da biblioteca e, também, por não requerer tecnologia especial nem para o bibliotecário nem para os usuários.
Com seu surgimento os serviços de comunicação e transmissão de informação ficaram mais democratizados. Nas bibliotecas este serviço foi de grande valia, pois agilizaram os serviços de atendimento aos usuários, que estão cada vez mais exigentes.
Figueiredo (1992, p.162) reforça essa teoria, “serviços on-line permitiram à biblioteca oferecer um nível mais alto de serviço, por um custo aceitável, com grande presteza e pequeno trabalho adicional para a equipe de pessoal”.
Com todos estes benefícios o serviço de referência virtual vem crescendo muito, softwares, programas são criados quase que em tempo real para atender a demanda de informação.
Arellano (2001, p.2) conclui este pensamento dizendo que os Serviços de Referência Virtual estão cada vez mais atuantes e há um avanço no interesse por essa área. Segundo ele, “na Internet podem ser encontradas bibliotecas que oferecem serviços de referência via acesso à base de dados, videoconferência, ‘Internet chat’, páginas de FAQs1 ou mural eletrônico”.
Segundo Arellano (2001, p.10),
Um exemplo prático de Serviço de Referência Virtual é o criado em Drexel University pela W.W. Hagerty Library (http://library.drexel.edu/services/refquestion.html), onde estão listados os especialistas segundo a área do seu conhecimento com seus endereços de e-mail para que, dessa forma, os estudantes e professores possam contatá-los diretamente.
Portanto concluímos que o Serviço de Referência Virtual tornou a informação globalizada, agora temos que nos adequar às novas tecnologias, aos novos mecanismos para disseminarmos as informações de forma ágil e segura.

Referências:
FIGUEIREDO, N.M. Serviços de referência & informação. São Paulo: Polis, 1992.GROGAN, D. A Prática do serviço de referência. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
MÁRDERO ARELLANO, Miguel Ángel. Serviços de referência virtual. Ciência da informação, Brasília, v. 30, n.2, p. 7-15, maio/ago.2001.
PESSOA, Patrícia; CUNHA, Murilo Bastos. Perspectivas dos Serviços de Referência Digital.Informação & Sociedade, João Pessoa, v.17, n.3, p.69-82, set./dez. 2007.
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10 comentários:

  1. Concordo, com vocês: temos que nos adequar às novas tecnologias, aos novos mecanismos para disseminarmos as informações de forma ágil e segura. Neste sentido, aí vai a minha pergunta: o que vocês acham que deve ser feito p/ se adequar a estes novos mecanismos? Vamos discutir na próxima aula, mas valeu!!!

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  2. Para um biblioteca com poucos recursos inicialmente o serviço pode começar através de uma rede social, poucos recursos não significam que a biblioteca deve estar parada no tempo,esta iniciativa deve vir dos bibliotecários em se disponibilizarem aos novos meios, este profissional deve passar por reciclagem para atendermos ao público que busca esta facilidade.

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  3. O biliotecário deve ser curioso, procurar inovar e se tem poucos recursos procure formas de chamar a atenção do usuário e atender suas necessidades informacionais da melhor maneira possível.

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  4. O profissional da informação já não é apenas o guardião do acervo e sim o disseminador da informação e deve criar e difundir a cultura de maneira prazerosa e dinâmica. Poucos recursos não são motivos para se acomodar,pelo contrário, são horas a mais a trabalhar em benefício de uma mudança social.

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  5. E, neste caso podemos linkar a fala da Magda com o 2º post do Bibliotecários em Ação: Compartilhando experiências que fala muito da importância da criatividade. Para recursos reduzidos temos que usar uma dose grande de criatividade!!

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  6. É preciso que caminhemos junto aos avanços que a tecnologia nos privilegia na contemporaneidade.Não dá para aquietarmos diante dessa explosão de recursos da modernidade.É mister que o profissional da informaçãoseja e esteja atuante e compatibilize os serviços on-line com agilidade para atender aos usuários de forma pertinente, eficaz e com comodidade.

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  7. Cada vez mais surgem tecnologias que facilitam o trabalho do bibliotecário, porém não é fácil se manter atualizado, já que, como nossas colegas disseram no post acima, o surgimento das mesmas acontece constantemente. Na minha opinião a melhor forma de se manter atualizado é sempre dedicar um tempo para o estudo de novas tecnologias, bem como os benefícios e dificuldades que as mesmas podem trazer aos usuários.

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  8. Toda forma de inovação é viável para o profissional visando a disseminação de informações e o incentivo à leitura, cada profissional deve ser criativo e corajoso para instaurar métodos que satisfaçam seu público alvo.

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  9. Respondendo a pergunta da Célia, devo dizer que o Bibliotecário, deve fazer cursos, se atualizar. As novas tecnologias são uma realidade cada dia mais presente em nossas vidas. E, o mercado vai exigir sempre profissionais que sejam detentores e conhecedores de tecnologias e suas aplicações.

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  10. A adequação a estes novos mecanismos depende de cada profissional, o que deve ser feito é buscar se atualizar, não pensando somente em si mesmo, na facilidade que essas tecnologias geram para nós, mas pensar nos usuários, coompreender suas necessidades juntamente com o contexto de uso da informação.

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