Alunos: Luana Melo, Nathane Saldanha, Paulo Henrique Gontijo, Rodrigo Belo, Samira Vidal, Thaís Mara Fernandes e Thamara Castro.
Como havíamos combinado no dia da apresentação, aqui está o texto referente ao nosso trabalho que teve como tema: (Re)visitando os estudos de usuários: entre a ‘’tradição’’ e o ‘’alternativo’’.
Etimologicamente, a palavra informação possui origem latina, do verbo “informare”, que significa dar forma, criar. Porém, também, representa construção de idéia ou noção.
Popularmente, a informação é compreendida como esclarecimento que se dá a alguém sobre alguma pergunta. Assim, para Dantas (2000, p. 24), “o conceito de informação é difuso e está relacionado com uma série de outros conceitos e fenômenos”.
A informação deve ser percebida e aceita como geradora de conhecimentos, contribuindo para o desenvolvimento do indivíduo, de modo particular, e do coletivo, a partir da influência do indivíduo para com o seu grupo social ou entorno. Percebemos que a necessidade de informação em função do conhecimento surge da dúvida e do esforço de dominá-la, já a necessidade de informação em função da ação desencadeia uma ação com objetivo, visando eficácia dessa ação.
A informação é útil para estimular o pensamento e a ação, através das idéias de outras pessoas, conhecimentos, experiência e realizações; enfim, para atender as necessidades requeridas. A informação é, essencialmente, vista como um utensílio valioso e útil para o indivíduo em sua tentativa de prosseguir com sucesso sua vida.
Num país repleto de desajustes sociais, econômicos e políticos, como o Brasil, a disponibilidade ou a possibilidade de acesso à informação não quer dizer que a mesma esteja tendo uso eficaz que pode gerar conhecimento e por conseqüência desenvolvimento.
Os estudos de usuários devem se configurar como pesquisas que objetivam, sobretudo, desvendar quem são os usuários da informação, quais suas reais necessidades e como se dão suas buscas e usos da informação e, também, como pesquisas que ressaltam aspectos da interação entre usuários e unidades de informação que, por sua vez, devem colocar o conteúdo e a tecnologia a serviço dos seus usuários.
Não podemos, todavia, tratar sobre usuários sem antes nos dispormos à reflexão acerca da informação quando assimilada, tem possibilidade, além dessa geração/aquisição do conhecimento, de beneficiar quem a busca e usa, podendo dessa mesma forma, influenciar seu entorno (sócio-político-econômico-cultural,etc.).
Guinchat e Menou (1994, p. 483) consideram que os usuários da informação podem ser divididos em três grupos principais: os usuários que ainda não estão na vida ativa profissional ou estudantes, os usuários engajados na vida ativa, cujas necessidades de informação se originam da sua vida profissional e o cidadão, cujas necessidades de informação são gerais e ligadas à sua vida social.
Consideramos, nessa perspectiva, que as unidades e os sistemas de informação, através de seus profissionais/gestores/manipuladores, precisam conceber que ainda há muito a ser feito para integrar, verdadeiramente, os usuários ao que é oferecido pelos mesmos, e tudo isso deve começar ou passar pela compreensão e pelos estudos dos próprios usuários, pois só pesquisando-os é que podemos conhecer melhor suas reais necessidades informacionais e possibilidades de desenvolvimento.
(Re)visitando o artigo elaborado verifica-se que os estudos de usuários envolvem conceitos básicos entre estes, informação. Esse conceito, por sua vez, tem muitas definições uma vez que depende do contexto onde a palavra esteja inserida. No caso dos estudos de usuários, devemos usar uma definição apropriada aos propósitos de cada pesquisa. Portanto, tudo gira em torno da informação e do sentido que o pesquisador tem em mente quando estabelece os objetivos de sua pesquisa. Assim, uma informação importante para um usuário pode ser irrelevante para outro usuário.
Referência
COSTA, Luciana Ferreira da; SILVA, Alan Curcino Pedreira da Silva; RAMALHO, Francisca Arruda Ramalho. (Re)visitando os estudos de usuário: entre a “tradição” e o “alternativo”. Datagramazero, v.10, n.4, jul./ago., 2009. Disponível em: < http://www.dgz.org.br/ago09/Art_03.htm >. Acesso em: 22 de mar de 2011.
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