quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jornal como fonte de informação(Janaina,Nathane,Samira )

Fonte da imagem: Espalha aí
Definição: Vem do latim e se refere a relatos do cotidiano, do dia a dia, dando uma idéia de constância, novidade.
Características:Sabe-se que a leitura, especialmente a boa leitura, deve ser uma forma de prazer. Se não gosta de um texto, deve se livrar dele. A leitura é rica e fascinante o suficiente para oferecer ao leitor um texto sedutor, cativante e saboroso. Com os jornais acontece, de certa maneira, a mesma coisa: o leitor é seletivo. Ele pontua sua leitura por algumas notícias que lhe chamam a atenção (daí a importância do projeto gráfico e da titulação em um jornal ou revista) ou por aquelas que possuem um interesse especifico. Afinal, embora a leitura integral de um grande jornal diário seja equivalente a um romance de 600 páginas, seu leitor não lerá a publicação inteira, justamente devido a esse poder de seletividade que possui diante da impressa escrita.
Como o gosto é o que mais se discute, não cabe aqui apontar as razoes que levam determinado leitor a se identificar com esta ou aquela seção, devido, exatamente, ao alto índice de subjetividade que perpassa essa escolha. Mas, vale tentar o caminho inverso, no qual apresenta-se alguns itens que esclarecem como os jornais organizam seus textos, de modo a facilitar esse processo de leitura e apreensão seletiva da informação por parte do leitor.
Função:Pode-se atribuir ao jornal quatro possíveis funções:
a) Os jornais como fonte de informação noticiosa: desempenham um papel notadamente informativo, oferecendo ao leitor um leque selecionado de notícias e artigos bem apurados e redigidos a partir dos principais acontecimentos de uma cidade, estado, país e partes do mundo ( não necessariamente nessa ordem). Deve-se observar se eles seguem uma linha editorial especifica (por exemplo, se não somente voltados para o setor de esportes; ou de cultura, economia etc.) ou agregando, em diferentes cadernos, linhas editorias diversas (o que é mais comum nos principais jornais do Brasil).
b) Os jornais como vetor narrativo ideológico: jornais e revistas são também empresas e, por isso, precisam de grandes anunciantes para sua manutenção. O jornalista é um ser humano, com uma história e formação própria, que se posiciona diante de um fato ou. Pelo menos, que escolhe palavras para sua descrição. Esses dois fatores acabam refletindo na confecção da narrativa jornalística. Portanto, outra possibilidade de leitura é a análise discursiva destas publicações: para alem da noticia, ler também as entrelinhas existentes por trás de cada noticia.
c) Os jornais como documento histórico: todo relato periódico (diário, semanal, quinzenal, mensal etc.), produzido por jornais, identifica uma determinada época e lugar. Por isso, eles atuam como um documento histórico que reflete e reúne uma múltipla interpretação e tratamento de fatos ocorridos na historia, também escritos e organizados a partir de um determinado local e circunstância.
d) Os jornais como fonte de informação para demandas específica: diante do fenômeno de explosão informacional, são usados por comunidades, instituições e pessoas físicas e jurídicas, como fonte de informação para suprir alguma demanda especifica de cada um desses grupos, acerca de determinado assunto ou tema. Essa demanda se define na própria escolha do jornal ou revista a comprar/assinar, no acompanhamento periódico dessas publicações, no recorte e na organização de noticias, reportagens, artigos de interesse para a execução de projetos variados desde uma pesquisa escolar até a mais estressante tomada de decisão empresarial.
Tipologia: podem ser Escrito, Falado, Audiovisual
Formato: Impresso e Eletrônico
Referências:
MACHADO, Elisa Campos. A hemeroteca eletrônica na escola: um instrumento de apoio ao ensino e aprendizagem. Transinformação, Campinas, 1998, v. 10,n.2, p.99-103, maio/ago, 1998.
OLIVEIRA, Paulo Vítor. Desenvolvimento de uma hemeroteca digital colaborativa: implantação na biblioteca Ângela Vaz Leão. 2007. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia)-Centro Universitário de Formiga, UNIFOR – MG, Formiga, 2007.
TEIXEIRA, Nísio. Jornais. In: CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra.(Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005e . cap.5. p.67-86.
((•)) Ouça este post

7 comentários:

  1. Os jornais tem como suma importância de nos informarmos tudo que se passa e já passou em nossa volta.Mas como as fontes de informação tem sido bem inovadora,acho que jornal é o bem mais gratificante de se ler do que ler um livro,isso não quer dizer que o livro deve ficar de lado.Muito pelo contrário o livro também deve se ler,mas o jornal nos deixa mais atualizados de todos os fatos,acontecimentos e de todas as outras maneiras que as meninas relataram no trabalho.Parabéns pelo empenho de vocês,o trabalho ficou realmente muito bem gratificante.

    ResponderExcluir
  2. Meninas gostei muito do trabalho de vocês,ficou muito bom estão de parabéns.Mas fiquei com uma dúvida sobre as funções do jornal,quando vocês falaram dos jornais como fonte de informação por demandas específicas vocês referiam quando a pessoa necessita de uma certa informação e procura nos jornais ou seria tipo o "resuminho" que é uma publicação,apenas para distribuição específica no Unifor e não é comercial?

    ResponderExcluir
  3. Adorei o trabalho de vocês, e realmente o jornal é uma fonte de informação bem eclética, e atrai vários tipos de leitores.

    ResponderExcluir
  4. Olá Kênia! Obrigada! E quanto a sua dúvida, os jornais como fonte de informaão por demandas específicas, significa que na hora de assinar, a instituição, pessoa ou outro, vai buscar um tipo de jornal que vai suprir suas necessidades. Por exemplo, uma biblioteca pode assinar um determinado jornal científico, para oferecer ao corpo discente daquela área, ou ainda, o jornal de determinada região, para a informação local, etc.
    Quanto ao Resuminho aqui do UNIFOR, este recebe o nome de ''jornal de empresa'', que tem como função as relações públicas, visando imprimir uma imagem positiva da empresa, como projetos desenvolvidos, planos de expansão, entre outros, tanto para o úblico interno, como para o externo. É uma forma de marketing..
    Espero ter respondido a sua pergunta...
    Abraços!

    ResponderExcluir
  5. Gostei da pergunta da Kênia e da resposta da Samira. Parabéns ás duas. A resposta foi muito interessante e esclarecedora!! E para quem não participou, ainda, aproveito para fazer um pedido: ao comentar o trabalho do seu colega o foco deve ser no debate e não nos confetes. É claro que você pode elogiar, mas e a sua pergunta? É estimulando o debate que aprendemos mais e mais! Combinado?!

    ResponderExcluir
  6. Samira obrigada por esclarecer minha dúvida,como diz a Célia sua resposta muito interessante e sanou minha dúvida!Abraços

    ResponderExcluir