sábado, 22 de outubro de 2011

Museu Histórico (Ana Cláudia, Ana Luíza, Djenanne, Felipe)

Os museus históricos são instituições que “[representam] a história de determinado país, cidade ou região, suas origens (história natural e geografia) as perspectivas de desenvolvimento, expansão e crescimento urbano” (CALDEIRA, 2008). Nos museus históricos encontra-se objetos que representam e documentam uma “sequência cronológica ou um conjunto representativo de um momento histórico, em uma área do conhecimento humano” (CALDEIRA, 2008). Esta tipologia de museu tem sua origem “nas galerias iconográficas dos palácios que expunham retratos de pessoas ilustres como nobres, militares, filósofos, sábios e artistas”. (CAMPELLO; CALDEIRA apud ENCYCLOPAEDIA, 1977, V.12, p.655). Existem vários tipos de museus históricos, entre eles estão: Sítios arqueológicos; Museus em monumentos históricos; Campos de batalha; Museu em memória de uma pessoa; e Museu em memória de um acontecimento histórico.
REFERÊNCIAS
CALDEIRA, Paulo da Terra. Museus. In: CAMPELLO, B; CALDEIRA, P. T. (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 141-158.
CAMPELLO, B; CALDEIRA, P. T. (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 141-158.
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9 comentários:

  1. O MUSEU HISTÓRICO É COMPOSTO POR OBJETOS.
    SERIA POSSÍVEL APRENDER A HISTÓRIA EM UM MUSEU SEM OBJETOS? QUAL É A ESSÊNCIA QUE FAZ DE UM MUSEU UM MUSEU DE ABORDAGEM HISTÓRICA?
    Obrigada,

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  2. Muito bom a apresentação de vocês, uma vez que o museu histórico através de seu valioso acervo nos traz à tona grandes acontecimentos advindos de uma época distante e aproveito para perguntar,qual evento que aconteçe no Museu Imperial que reúne milhares de pessoas e qual sua finalidade?

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  3. Gente, vocês brilharam! A apresentação de vocês foi muito boa. E o guia que destribuiram no final, é excelente para termos uma ideia geral e consultarmos os melhores museus históricos.

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  4. Parabéns pela apresentação de voçês!!
    Quais são as principais coleções da Biblioteca do Museu Histórico Nacional?

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  5. Cara Patrícia, para mim é um prazer estar aqui para sanar uma dúvida sua e desde já, coloco-me à sua inteira disposição caso esta não se faça muito esclarecedora. Bom, a história dos museus está inteiramente ligada ao objeto. Desde os Gabinetes de Curiosidades na antiguidade, passando pelas Galerias Iconográficas (onde se deu a origem do Museu Histórico) até os Museus Contemporâneos, é impossível se pensar em um Museu sem objetos. Note o seguinte: como preservar a cultura de um povo sem objetos que reforcem tal hipótese? O museu é uma casa de cultura exclusivamente dedicada à exposição do seu objeto museal (seja ele qual for), mesmo depois do Movimento da Nova Museologia. Hoje, a função do museu se expande, porém ele ainda continua tendo como grande foco o objeto. Portanto é impossível se pensar em museu sem objetos. O que pode acontecer é o caso de como já dito no Seminário, o próprio prédio onde se localiza o Museu Histórico, ser considerado Objeto Museal (em sua grande parte, os Museus Históricos são destinados a prédios que ocuparam grande importância no cenário Nacional, Municipal, Regional, etc., e que por si só é suntuoso e grandioso, pode-se aqui citar, por exemplo; O Museu Histórico Nacional, o Museu Abílio Barreto, o Museu da República, e tantos outros não apenas no Brasil, mas em todo o mundo). Sobre seu questionamento sobre qual a essência que faz de um museu um museu de abordagem histórica, gostaria de salientar aqui, o que foi dito por nossa querida Professora Ms. Dra. Célia da Consolação, onde claramente ela nos disse que todo Museu é por si histórico, pois conserva objetos que de uma maneira ou outra pertenceram a algum momento do passado, trazem alguma informação. A essência para se realizar um Museu Histórico propriamente dito seria, o desenvolvimento de um desejo de se preservar a memória de um povo, de uma nação, de uma cultura. Um Museu de Abordagem Histórica é exatamente isto, uma casa onde se preserva a memória e a cultura. Qualquer Museu poderia ter abordagem histórica? Desde que possua meios para tal, isso inclui um acervo que paulatinamente represente a história. Tomemos como base um exemplo claro: O quadro “Monaliza” de Da’Vinci; em um Museu de Artes, seria apresentado com o valor de sua produção artística, sua composição, os traços e demais detalhes sobre um olhar técnico voltado para a arte sobre ele. O mesmo quadro em um Museu Histórico, seria apresentado conforme sua história, desde o atual cenário que o mundo enfrentava quando fora pintado, sua relevância perante todos estes anos, os caminhos que este quadro já percorreu, etc. Isso demonstra a diferença de visão empregada em cada Museu. Portanto a essência é a caracterização do acervo como bem de disseminação da história. Espero ter sanado a dúvida. Caso contrário deixo aqui aberta a palavra para questionamentos vindouros.

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  6. Caro Gilson, muito intrigante seu questionamento. Como dito no Seminário, o Museu Nacional, desenvolve diversas atividades através de seu setor educativo de maneira a promover uma maior interação entre a cultura do país e os brasileiros(que em sua maioria não são adeptos à visitas a museus e galerias de arte), para esclarecer melhor seu questionamento, estabeleci contato com o Museu Histórico Nacional, na tentativa de uma relação de eventos e atividades ali realizadas com o intuito de disseminação da cultura e aproximação entre público e museu. Peço que aguarde a resposta logo, logo lhe responderei com clareza. Muito Obrigado pela participação nos debates sobe o assunto isto nos é de grande importância.

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  7. Querida Kauara muito obrigado, sentimos felizes em saber que nossa apresentação lhe foi proveitosa. E quanto ao Guia, uso sim como base para possíveis viagens aos Museus Históricos, vale a pena mesmo conhecer, são de rara beleza. E aqui pertinho tem um olha, o Museu dos Inconfidentes, como já dito na apresentação é de grande importância para o cenário mineiro, além de apresentar um rico acervo sobre os inconfidentes e a extração do ouro e pedras preciosas em Minas. Muito obrigado pelo reconhecimento!!!

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  8. Weverson, a Biblioteca do Museu Histórico Nacional, conserva um acervo de 56.510 itens, datando entre os séculos XVI e XXI. São livros, folhetos, periódicos e materiais especiais, que abrangem temas como Arte, Numismática, Indumentária, História do Brasil, História do Rio de Janeiro, História de Portugal, Heráldica, Genealogia, Gastronomia e Museologia.
    Para a formação desse magnífico acervo, a Biblioteca contou com significativas doações de grandes coleções particulares, que pertenceram a personalidades importantes no contexto histórico e cultural do país.
    As principais coleções são:
    Coleção Miguel Calmon,
    Coleção Gustavo Barroso,
    Coleção Sophia Jobim,
    Coleção de numismática,

    Entre as obras raras estão exemplares dos séculos XVI, XVII e XVIII, de edições originais ou esgotadas, com encadernação requintada, anotações manuscritas. Destaque para aquelas que tratam das grandes viagens empreendidas por viajantes europeus, destinadas ao conhecimento das peculariedades dos Trópicos. Além dos textos originais, há reedições críticas destas fontes, que, em geral, descrevem com minúcias imagens que aos olhos desses europeus apareciam como essencialmente exóticas. Também está incluído entre as obras raras o acervo composto por jornais de época, englobando fascículos do século XIX, onde a linguagem peculiar da caricatura era particularmente enfatizada. Centrada no tema heráldica, a coleção "Colégio de Armas" apresenta obras com vasta iconografia e também exemplares raros, como uma obra manuscrita, provavelmente do século XVI.

    Outras coleções particulares e áreas de abrangência: Coleção Jenny Dreyfus (Arte e Genealogia); Coleção Lauryston Guerra (Brasil República); Coleção Herculano Mathias ( História do Brasil); Coleção Anaildo Barraçal (Rio de Janeiro); Coleção Fábio Freixieiro (Literatura Brasileira); Coleção Ligya Cunha (Rio de Janeiro); Coleção César Balbi (Arte); Coleção de Genealogia e Heráldica (Genealogia e Heráldica); Coleção Centro de Referência Luso Brasileira (História de Portugal e Brasil); Coleção Ana Maria Mesquista (Arte); Coleção Joaquim Sampaio Ferraz ( Brasil República); Coleção Exposição Histórica (Exposições nacionais e internacionais) e Coleção Família Real ( Missais). Há também as obras que são identificadas pelos nomes das Séries - Coleção Brasiliana e Coleção Documentos Brasileiros, que possuem preciosas informações para o estudo da História do Brasil.
    Dentre todo o conjunto destaca-se a Coleção de Publicações MHN, que contém todas as obras editadas pelo Museu. Compõe esta coleção o periódico "Anais do Museu Histórico Nacional", que é uma preciosa fonte de informação sobre a história da instituição e a formação de seu acervo.


    A Biblioteca Virtual MHN/DocPro disponibiliza ao público A versão atualizada do CD-ROM dos Anais do MHN e possibilita a pesquisa on line de parte do acervo do Museu. Consulte a Biblioteca Virtual em http://www.docpro.com.br/mhn/bibliotecadigital.html
    A Biblioteca, refletindo a trajetória do Museu como um todo, acompanha a evolução do estudo da história, incorporando a seu acervo obras sobre a historiografia contemporânea.
    A consulta aos originais, aberta a estudantes, professores, mestrandos, doutorandos, pesquisadores e público em geral, pode ser feita por meio de agendamento prévio (telefone 21-25509251 ou email bibliotecamhn@gmail.com ). O atendimento ao público é realizado de segunda a sexta-feira, das 14 às 17 horas.
    Para consultar a Biblioteca on line acesse http://mhn.phlnet.com.br

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  9. o que voçe achou do museu historico?

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