sábado, 5 de março de 2011

O futuro das bibliotecas

Acabo de acessar a internet do meu aparelho de bolso e, para minha surpresa, leio a notícia de que a mais antiga biblioteca eletrônica, datada do ano de 2025, foi destruída por uma descarga elétrica causada pela tempestade que caiu na tarde de ontem. Segundo a perícia, os equipamentos de para-raios não resistiram à força da natureza, o que provocou a sobrecarga dos sistemas e a queima do hardware central que armazenava o original do livro 
O futuro do passado. Um livro escrito e vendido no formato digital sem nunca ter “visto” uma folha de papel real – feita de fibrose. Conheceu, sim, a imagem do Word no programa do notebook em que foi escrito. O que demonstra que o papel não ficou esquecido e precisamos de sua imagem em formato eletrônico para continuarmos a ler e escrever.

Mas o que o futuro reserva às bibliotecas? Falar sobre o futuro é bom porque podemos utilizar nossa imaginação até seu ápice sem que ninguém nos chame de futuristas loucos. Haja vista que futuristas como Da Vinci, Julio Verne, Issac Asimov, só para citar alguns, possuíam uma visão à frente de seu tempo e muitas das coisas por eles idealizadas se tornaram hoje realidade. De fato, a ciência vive dessa “ficção” que sonha e busca colocar o sonho em realidade.

Mas o que o futuro reserva às bibliotecas? Biblioteca (do grego βιβλιοϑήκη, composto de βιβλίον, “livro”, e ϑήκη, “depósito”) é o nome dado desde os gregos para a coleção de documentos com intuito de preservá-los para consultas (antigas bibliotecas gregas Alexandria e Pergamum). Do nome deriva bibliotecário que, por sua vez, é formado em Biblioteconomia. Daí a imagem recorrente no senso comum de que bibliotecário só trabalha em biblioteca.

Mas o que o futuro reserva às bibliotecas? Como visto acima, a biblioteca caminha junto com o desenvolvimento do conhecimento. De fato, ela visa organizar o conhecimento para deixá-lo acessível a quem dele necessite. Os responsáveis pela organização das bibliotecas eram visto como sujeitos, sobretudo na idade média, cultos, generalistas, que dominavam o saber, pelo fato de serem os guardiões dos livros e documentos produzidos pela humanidade.

Ponto de partida da sequência de atividades de que resulta a formação e o desenvolvimento dos acervos das bibliotecas, a seleção de materiais de informação é rotina essencial para o êxito no cumprimento das finalidades dessas instituições. É a atividade de seleção que evidencia os princípios pelos quais a biblioteca pauta seus serviços, mostrando quão próximos eles se encontram das expectativas e necessidades dos usuários. É ela que exige que o bibliotecário aprenda a lidar com a tensão entre escolher o que está mais perto de suas convicções e de sua vontade e escolher o que esteja o mais próximo possível dos anseios e das necessidades dos consulentes, tanto as reais e atuais, quanto aquelas que surgirão a todo instante.

Ao selecionar o acervo da biblioteca, o bibliotecário não segue às cegas as sugestões dos usuários, pois a produção de livros e outros materiais de informação é de tal magnitude que nem sempre esses usuários dispõem do tempo e da amplitude de conhecimentos que lhes permitam definir o que deve ser selecionado. Será preciso a participação e a iniciativa dos bibliotecários para que o processo de seleção ocorra de modo abrangente e participativo, de modo a garantir que foram levadas em conta duas das cinco leis da biblioteconomia: a cada leitor seu livro, a cada livro seu leitor.

Este livro ensina os fundamentos da técnica de seleção dos materiais que formarão o acervo das bibliotecas e instituições afins nos dias de hoje. Esta terceira edição atualiza as informações que, de algum modo, foram afetadas pelos avanços da tecnologia pertinente, na última década.

Fonte: http://www.briquetdelemos.com.br/biblioteconomia/selec-o-de-materiais-de-informac-o-principios-e-tecnicas-3-ed.html
Regulamentos, orçamentos, etecétera: miniguia

Esta obra tem o objetivo de compartilhar experiências, abordando questões práticas e cotidianas e, também, estimular um ambiente de debate e troca de ideias entre os responsáveis pelo gerenciamento em unidades de informação. Um guia prático pode auxiliar a rememorar conceitos aprendidos durante a formação acadêmica, porém esquecidos. Além disso, pode indicar alternativas para a solução de problemas, contribuindo para a manutenção das atividades essenciais e melhorando o desempenho, em decorrência da racionalização e canalização de esforços, a partir de planos de trabalho e relatórios gerenciais mais consistentes.

Fonte: http://www.briquetdelemos.com.br/biblioteconomia/regulamentos-orcamentos-etcetera-miniguia.html
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Um comentário:

  1. A discussão sobre o futuro das bibliotecas tem feito parte de conversas em eventos técnicos e estudos Quando pensamos neste assunto sob a ótica da formação e desenvolvimento do acervo, talvez uma pergunta a fazer seria: estamos falando de uma biblioteca com acervo físico? E se não tiver um acervo físico, isto quer dizer que se trata de uma biblioteca digital ou eletrônica? O futuro das bibliotecas está repleto de mudanças em relação ao acervo,aos usuários, ao uso intensivo de tecnologias de informação que podem permitir um novo formato de disponibilização de informação, etc. Acho que a existência de tantas mudanças pode nos auxiliar a refletir sobre o futuro desta instituição.

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